quarta-feira, 30 de julho de 2014

20.

A vila (será já cidade?) está cheia. Talvez devesse marcar férias mais cedo. Lisboa, porém, dizia-me o contrário, e contra factos não há meteorologias. Então ajustei sonos em três horas mal dormidas. Bendita natureza que me ajusta estas coisas. Agora estou aqui para o sol, para o mar, para os livros, para as escritas (?), com este vento que me leva a ficar na toalha mais tempo que o habitual. Sinto nisto outro ajuste natural pois leio Cem Anos de Solidão, e de facto, é preferível deixar tudo o resto a voar... Outra experiência é ler Sophia frente ao mar, assaz curiosa experiência, já a tinha tido em casa. A lá voltarei, basta ir à estante. Agora uma senhora tira uma selfie. Cálculo que seja para apanhar o mar-horizonte, a foz do rio, a praia em frente, as pessoas (?). Desajeita-se, aposto que é para pôr no facebook. Os piratas já não voltam, as muralhas são agora uma residencial.