segunda-feira, 13 de abril de 2020

132.


DEPOIS DESTE TEMPO


Mais que nunca imaginamos a organização secreta
Mais que nunca
Sobre as casas
Mais que nunca imaginamos
A organização sobre as casas.

Nunca nos imaginámos 
A forjar a matéria secreta
De uma simples ida à rua
Ou a saída de um cinema –
A questão sempre será o mundo que apresentamos
O nosso no outro
O outro nosso –
E agora?

O arranque é o esquecimento em movimento
Aprendizagem implica o erro
Toda esta gente que quer à força toda
Matar o tempo
Senti-lo a ser preenchido
Em passatempo
E o vazio depois.