terça-feira, 4 de setembro de 2018

119.


ÓPERA

No inconsciente colectivo cantamos uma ópera
De protesto uníssono incondicional
É emitida no momento 
Rente à porta do sono 
Profundo canal entre o espírito e o mar.
Vem de um fundo das fossas entre as fogueiras antes 
Ainda não a acabámos
E não sairemos daqui enquanto não encontrarmos o tom certo
Pode ser outra eternidade
Pode ser a voz que nos falta
O desconhecido é o maestro


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