sexta-feira, 29 de junho de 2018

quinta-feira, 28 de junho de 2018

Noites de Lua Cheia, noites de John Atkinson Grimshaw






Desde que vi o de cima* no Thyssen-Bornemisza de Madrid que as minhas noites de lua cheia passam a trazer à memória as luas cheias reproduzidas por John Atkinson Grimshaw. Tomamos-lhe os sons, lembramo-nos em noites, como a de hoje. Viagem que também se pode fazer de dia, como agora, à espera. 


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* - Canny Glasgow - a primeira vez foi uma meia hora sem tirar-lhe os olhos de cima, a segunda  lá me obriguei a contra-gosto a abandonar o quadro, enfim, para o senhor poder ver, ao fim de uns cinco minutos. Precisamos de tempo com tanto cinema, ouvimos esses sons quais fundos de mar perdidos no tempo de uma noite em Glasgow, talvez a sinfonia de uma dessas noites do pintor, sempre uma noite de todas as noites.

sábado, 23 de junho de 2018

segunda-feira, 18 de junho de 2018





Capa e paginação Rui A. Pereira, Letras Paralelas

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domingo, 17 de junho de 2018

O PESADELO DE WILLIAM BLAKE




¿Y a quién le importa decir la verdad cuando lo único que importa en el siglo XXI es que te crean? El gran triunfo de la máquina sobre nosotros no son las fake news, las mentiras que se multiplican hasta que se convierten en verdad, sino la docilidad con la que nos hemos adaptado a ellas. 

[Aqui.]

sexta-feira, 15 de junho de 2018

MUNDIAL



Comprado a uma livreira que estava lá quando Eduardo Galeano visitou Ourense. Diz que a livraria estava tão a abarrotar pelas costuras que só pelos relatos cálculo que possa ter vindo a cidade inteira. Daqui a umas horas vai ser a primeira vez que vejo um jogo campeonato do mundo fora do país, logo em Espanha, logo nesta Galiza que se juntou em uníssono a apoiar Portugal como se fosse a sua selecção no primeiro europeu que eu vi fora do país, logo em Paris, logo em França. Espero que Deus geometrize esta. Força Portugal! 

terça-feira, 12 de junho de 2018



Miguel de Unamuno






Lá o pseudónimo é que não se pode queixar da falta de luz para escrever. Ao menos ainda não me pediu um candeeiro e um aumento e um jantar para falar sobre (os e as) personagens. Da última vez pedia-me mais personagens femininas e eu tive de explicar, José Artur Miguel, ou lá como era, que esta não é uma história linear de mulher-amor-conflito-abismo- -desilusão-redenção, mas que é antes, sim: uma reflexão sobre o poder em Portugal com os seus lugares estanques e sobre a forma como uma vigaricezinha bem montada e internacionalizada tem tudo como dar certo, desde que os cordelinhos estejam bem atados. Então é desatar certos nós, já que é impossível levantar a viga de betão. Mas nunca foi feito nada assim, diz-me, e eu pergunto: «E então e os mob jornalists, o catenaccio da burocracia, o Luís de Freitas Lobo da Cosa Nostra em Filadélfia?». O problema é precisamente o catenaccio, responde-me ele, eu respondo «Vai mas é ver os filmes do Akira Kurosawa para saber se aquilo não é catenaccio. Mas como é que queres fazer um policial com tudo a jogar à defesa, diz ele, e eu: «Quem dera a muitos um detective como Giuseppe Bergomi».   Ele não fica lá muito convencido, mas eu insisto: «Se falhar estás despedido, amigo. Hoje.» O problema é que a dívida ninguém te a tira. Não sei o que fazer. O que pensar. O som nem John Coltrane, nem Dizzy Gillespie. Não há cantautor nenhum que agora me acalme as horas. Músicas de incêndio? Também não, já não ouço The Stooges, ataca o fígado. 

segunda-feira, 11 de junho de 2018

CONTROLO ANTI-DOPING




A insanidade é real, acha-se um Trump, sendo um teso cheio de dívidas, toma-se como um Abramovich, vivendo às custas do clube, vê-se como um imperador, não passando de um assalariado. Não tivesse feito um tão brilhante primeiro mandato, e há que ter um mínimo de gratidão e asseio nestas coisas*, e não teria problemas em reproduzir aqui o que me diz gente próxima... Mas há sempre um mas, há sempre um só que nos deixa sós. Donald Trump é presidente dos Estados Unidos e se duvidam quando dizemos que os bárbaros estão dentro das muralhas de Roma têm de conceder ao menos que vivemos em tempo de barbaridade(s), o que não vemos, ouvimos. A fasquia essa vai sendo ultrapassada como nos concursos de adolescência a ver quem é que mija mais longe. Ele há há coisas em que era capaz de ver o modelo a olhar de baixo para o aprendiz, como que a dizer "às vezes consegues ser melhor do que eu!!! Tu dás-me ideias, puto!!". Sim, Donald Trump há de ficar a gostar muito de Bruno de Carvalho. Almas gémeas sob o mesmo molde, dançando a zomba das fake news, crianças adultas a inventar (a puta da) realidade, decretando aqui-agora para o mundo que o poder não vai além do bebé. E siga para bingo que a seguir vem outro e outro. O que importa mesmo é não parar. Nunca parar. É essa a sina dos vencedores e tudo o resto é looser. 
Valham-nos os dias claros. Em dias claros, a nitidez do propósito consegue-se ver a milhas de distância. Dirá "se eu caio caem vocês também comigo, é isso mesmo que querem?" Explica tão bem o primeiro mandato, não explica? Se a própria vida é o Sporting, se toda a vida está feita no Sporting, se não há vida para lá do Sporting, se só se consegue ser alguma coisa no Sporting, se toda a ambição e ânsia de ego e protagonismo só consegue ser materializado no Sporting, se a única coisa a que resta mundo é o Sporting, se a única coisa que existe no planeta Terra é o Sporting... O Sporting e Bruno de Carvalho, não nos enganemos, não nos enganemos sob pena de levarmos com um processo em tribunal: Bruno de Carvalho é o Sporting, acabou, já não nos podemos mais deixar-nos admirar, muito menos embevecer com os jogadores, treinadores e demais atletas, não vá o Sporting, perdão, Bruno de Carvalho morrer de ciúmes. É imperativo que o protagonismo tem de ir para a figura maior do clube, tão grande como os maiores da Europa, temos de ir a Alvalade para ver Bruno de Carvalho, só podemos ir a Alvalade para ver Bruno de Carvalho, se ganhamos a figura é Bruno de Carvalho, se perdemos quem tem toda a razão é Bruno de Carvalho. Se protestamos é porque não  nem sequer somos sportinguistas, não passamos de uns sportingados, é porque não percebemos que o problema vem do Benfica, que estamos a ser instrumentalizados, a tomar a parte do croquete. Rui Patrício, Manuel Fernandes, José Eduardo, Daniel Sampaio, Octávio Machado, Dias Ferreira, Sousa Cintra, Poiares Maduro, Daniel Oliveira, toda essa cambada, todo esse Sporting que se acha Sporting é aliás uma cambada, todo esse Sporting que não quer ver que o verdadeiro Sporting é só um: o Sporting Clube de Bruno de Carvalho. Sejam sérios. Não aconteceu nada. É tudo invenção da imprensa, os espancamentos em Alcochete nunca aconteceram, é tudo do Correio da Manhã. Eu fui a Madrid e à Madeira acompanhar a equipa, eu nunca escrevi comentários inapropriados no facebook a pôr em causa o brio dos jogadores, eu nunca os ameacei com sms, Fernando Mendes da Juve Leo nunca disse ao Acuña "vemo-nos em Alcochete na Terça", eu nunca passei o treino de quarta-feira para terça, eu nunca faltei a uma reunião com os jogadores a esse dia e a essa hora, os encapuçados sabiam onde era o balneário porque no dia anterior foram a uma bruxa na Damaia que lhes explicou tudo tintim por tintim, o BMW azul era um OVNIaproveitaram-se de mim, eu estava em estado de choque quando depois do que aconteceu disse que é chato e que o crime faz parte do dia-a-dia, eu também podia ter estado lá, podia estar morto!!!!! Podia ter sido comigo, não sabem disso? E não fui eu que me aproveitei de tudo para engolir de vez todo o poder. Expulso-te de sócio se dizes o contrário, ou passo a nomear sócios ao calhas se algum membro da minha Direção achar que eu não sou o Sporting Clube de Portugal. Não que eu tenha de obedecer a tribunais. Porque, repito, é tudo mentira do Correio da Manhã, mais: é tudo ressabiamento de Sportingados.


* - reabilitou modalidades como o hóquei, o vólei, entre outras, construiu um pavilhão, fez um canal de televisão - hoje central de propaganda de meter inveja a uma Telesur -, saneou financeiramente o clube, que voltou a dar lucro, que voltou a ser lutar por competições, a ser vitorioso, líder das modalidades. 

domingo, 10 de junho de 2018




Ronda, 2018



111.



Prontinhos a cavar dali para fora ao primeiro sinal de Guardia Civil. Escravos na Gran Via. Enredados. Atascados.




Estávamos nos ilustrados anos 80. Os tempos da Guerra Fria, de Ronald Reagan, Leonid Brejnev, Mitterrand, Margaret Thatcher, República Democrática Alemã e Guerra Irão-Iraque. Claro que não ligávamos a isso. A não ser que nos batessem à porta os filmes do Rambo e o Rocky IV, ou então através do som ou do som-imagem dos videoclipes de Sting, dos Genesis, ou do Elton John.A isso ligávamos, afinando o gosto ainda pouco formado, ou não, com os hits de Madonna, George Michael, Michael Jackson, Tina Turner, Hall & Oates, Nick Kershaw, Level 42, Elton John, Spandau Ballet, Europe, Starship, Stevie Wonder, Heróis do Mar, Sandra, Carlos Paião, António Variações, Bruce Springsteen, Duran Duran, Mr. Mister, uma salganhada. Coisas boas com coisas não tão boas, coisas razoáveis com coisas terríveis. No cinema era a mesma coisa: Silverado com o Regresso ao Futuro, Academia de Polícia com a Última Tentação de Cristo, Footloose com O Último Imperador. Na televisão ia o Tal Canal com a Vila Faia, Hitchcock Apresenta com Sabadabadu. Depois havia sempre a companhia de Júlio Isidro, havia os Jogos Sem Fronteiras. Corria Fernando Mamede contra Carlos Lopes. Havia Joel Branco, Ana Zanatti, Eládio Clímaco. Quando já tinha passado o Espaço 1999 havia O Justiceiro. As telenovelas brasileiras faziam história com O Bem Amado ou Roque Santeiro. Também nunca nos esqueceremos dos desenhos animados com os Amigos do Gaspar, O Carteiro, o Era Uma Vez o Espaço, o Dartacão, ou A Volta ao Mundo em 80 Dias. Líamos Os Cinco e Uma Aventura.Jogávamos computador no ZX Spectrum. A fazer moda havia os ioiôs Coca-Cola e Sprite, o cubo mágico, as bombocas, o Trinaranjus, o leite acho-colatado da Toddy. Tínhamos Vasco Granja. Tínhamos o Liverpool e a Juventus. Tínhamos Diego Armando Maradona a mostrar como era e como estava acima de tudo e de todos. Enfim, do pouco que havia, havia de tudo. Muita água ainda tinha de passar pela ponte até chegarmos ao Bush pai. O Sporting ainda estava na segunda época das 18 que penaria até voltar a ganhar um campeonato.


sábado, 9 de junho de 2018



Depois de uma leitura de Luiz Pacheco (Exercícios de Estilo) do melhor da literatura portuguesa do século XX, a espaços, entre poças (tantas poças), gente esfomeada, pobre gente, pobre miséria de gente. Escrever português, literatura dura, pura, de essência: aberturas revolucionárias, arte & estilo, estratégia ataque-ataque, tiradas marciais,sublimadas carpintarias. Chef literário de primeira, hotelaria de rua, restauração da sarjeta. No silêncio das estantes, beber um copo, esquecer. Alfarrabistas fizeram disso um dinheirão. Fazem. É essa a imortalidade literária? Junte-se as dezenas de escritores voga directa ao esquecimento proporcional à fama do momento, temperem-nos com uns poucos, mas bons poucos de bons, depois aumentem-lhes o lume, inflamem bem, inflamem, que é para nos despacharmos no firmamento dos anos para as décadas das décadas dos séculos, tem de ser rápido quanto mais não seja temos ainda os séculos dentro dos séculos. E esta panela é só um país: Portugal. Portugal Continental e ilhas. Imaginem então um continente inteiro. Modelem-no como a América do Sul. Podem jogar panelas com a França, o Reino Unido, a Alemanha, Itália... Olhem para os Estados Unidos, o México. Deixem de parte África, a Índia, o Japão, a Austrália, a China... 

sexta-feira, 8 de junho de 2018





Ar para respirar, apenas nas pequenas réstias de branco de folha não preenchida – qual parque natural cheio de verde e lagos e cantares de pássaros, depois de uma fábrica de celulose. Eram réstias que José via e não resistia a preencher, sempre era mais uma oportunidade de poder reciclar mais alguma tanta furibunda energia. Fosse ele um Pessoa ou um Kafka, ninguém o decifraria escrito. Morto estivesse, morta estaria toda uma literatura. Um escritor assim morto encerraria, para a eternidade, a chave do seu enigma, e os enigmas do túmulo não passam disso mesmo, ou melhor, dali mesmo, do túmulo, do que se alimentam as bactérias. De resto, tumulares também eram todas as folhas de todos os seus cadernos de hieróglifos ilustrados – gatafunhos que até poderiam ter em si os mais graciosos e belos sonetos de um trovador lírico, que a melhor imagem que dali adviria andaria mais próxima da impressão poluída de um qualquer tubo de escape da pior Hong Kong onde se consiga estar...



Charles Bukowski 


VIA AEROPORTO DE SANTS






Acordar pela rua ultra-pacífica. Bairro gótico de manhã é a coisa mais pacífica. As Ramblas mantém a temperatura. O forno ainda não começou a aquecer. Entrada no Metro, duas estações, Praça da Catalunha. Já está ali um grupo de estudantes. Pede ajuda. Seguem-nos até ao autocarro. Na Plaza de Espanya um galego entope o tempo à entrada do autocarro também entupida. Está stressado, imaginamos que seja um dos muitos que vem da Galiza a Barcelona ou Valência para se meter num barco para ir trabalhar no Mediterrâneo ou norte de África. Entretanto vá-lá, prosseguimos. O trânsito é nulo, a cidade da cor de uma cerveja clara. Ou pelo menos assim escrevo eu agora, esta memória remota e tão recente. Posso dar-me ao luxo de se anacrónico, posso dar-me ao luxo de dizer que não é para todos. Hamburguer, vontades de aeroporto, vontades de hamburguer. Burguer King a dez euros, o que nem pensar: nem Burguer King, nem um euro. Tudo à vista da mesma pista onde antes dois aviões da Norwegian Airlines entre outros dispunham Knut Hamsun como se fosse um duelo do oeste, cada avião o seu escritor, nos aeroportos da Europa, uma lowcost que se sabe vender. Imaginem um TAP Camilo Castelo Branco, em frente a outro avião Eça de Queiroz, imaginem José Cardoso Pires defronte a Agustina Bessa Luís, ou Alexandre O'Neill e Sophia, que glória, que orgulho pungente nos dariam os aviões da TAP, chegar ao aeroporto e ver um avião Jorge de Sena ao lado de um outro de Ruy Belo. Para fim de conversa fica a descida do avião por Pontevedra para logo aterrar em Vigo, um portento pelas rias, pelas ilhas, pelos azuis do mar. Chegar a uma pista inteira só com um avião e uma avioneta. Como se redescobrisse o oxigénio. 

quinta-feira, 7 de junho de 2018



Prosseguindo caminho pelas amostras alcatroadas. Fui. Eram tudo verdes de uma mesma encosta. Fui. Humanos estudiosos sabem bem que havia ali em baixo um rio afluente, ainda coisa de umas centenas de anos. Fui. Aproveitem enquanto eu estou para o que posso aqui confirmar. Havia romanos? Lusitanos nativos? Iberos. Eu ainda conheci os Iberos... Mas não, não vos vou contar, sou lobo, não sou historiador. E como tal, lobo que sou, prefiro a humana inveja à humana curiosidade... Também sei que a humana curiosidade mata mais lobos que a humana inveja... Mesmo que a humana inveja mate muitos mais humanos que a humana curiosidade... Mas continuando, ao pé daquele afluente eu estava sempre a caçar, com certos humores até peixe comia. Havia tanto e tão bom peixe que até eu, que nem sou grande apreciador, ia lá dar a trincadela. Querem saber mais? Joga ali hoje o Atlético Clube de Portugal contra o Mafra. 

           

              


                                         "La ilusión es la forma perfecta."


PRAIA LONTANO





Capa e paginação Rui A. Pereira, Letras Paralelas

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Estrada dos Prazeres na Galiza, em Ribadavia, bons meses atrás. 




Saí indeciso de minha casa, achava que devia escrever. O que a escrita pedia na altura, não tinha eu forma de saber. E a escrita pedia, se pedia... Precisava de se alimentar. Mas eu também. Decidi sair. Fui. Fui para a rua, locomover-me, cruzar a colina até Alcântara. Os instintos pedem. O faro também. O calor cheirava. Fui. Fui atrás, à espreita. Fui. Fronteiras inseguras. Fui. Cercas destruídas. Fui. Desci a rua baixa, pobre, mas de laranjeiras, sombra e intermitente brisa, lembrei-me de Sevilha nos tempos em que por ali andava. Isto porque no mais cheira a meio trilho tem mesmo por ali um tão belo, como degradado, como inconsciente de si próprio prédio andaluz: duas portas abertas, duas tabernas, meti-me lá dentro, farejando os ares, demasiadas poeiras, cheiro a fritos, gorduras, falta de chá, de classe... 



Ibn `Ammâr



[O Meu Coração é Árabe, Adalberto Alves, Assirio & Alvim, 1998]

sexta-feira, 1 de junho de 2018

PRAIA LONTANO EM VIGO




Praia Lontano passou por Vigo. Apresentou-se o livro. Para falar depois do que foi escrito e do que há para escrever. De livros, de literatura, do conto e do romance, de micro-contos e calhamaços, de Jorge Luís Borges, Unamuno, Saramago e Pessoa, de Lisboa, gentrificação e Campo de Ourique, do Estádio de Alvalade e dos Balaidos, do Benfica e do Celta Vigo, da Galiza, de Portugal e Espanha, do iberismo e dos nacionalismos, entre muita coisa mais. O espaço é magnífico, nobre, de encher as medidas pela sua beleza e antiguidade, cercando-nos de História e de livros dos nossos grandes poetas e escritores. Muito obrigado ao Instituto Camões Vigo, em particular a Carla Sofia Amado pelo seu trabalho, inteligência, diligência e simpatia. Foi um privilégio e um prazer.