- Continua gélida, mas em pior, não sei explicar... Vê como é - disse o outro - imagina vinte anos a apodrecer no frigorífico. Não ia cheirar lá muito bem.
- Sabe de menos e quer fazer jogos. Seu perigo, naïf, está no medo de parecer naïf. Depois inventa campos e adversários, engendra regras, chama-lhes batalha.
- Aprende como a vida paira acima do poema que paira acima da vida. É mais fácil assim, garante, contra-natura, simula a estação da fúria, a alta temperatura.
- Não há som sem transmissão de som. E estamos todos cá fora.