segunda-feira, 4 de junho de 2012



LISBOA ANDAMENTO MADRUGADA


Lisboa andamento madrugada.
Cada zona é qualquer zona. Na luz das casas, a sua pele

Cores escamadas de memórias. Este agora antigamente.
Filme tão longo que nem nos lembramos do princípio.

Posso e devo prosseguir. Sobre a luz das casas, a sua pele.

De vez em quando, está claro, está festa, não fosse de Lisboa esta lágrima dolorida:
Rastos dos barcos, marés, navegações, e escondido tudo o que vem à rede é peixe...

Posso e devo prosseguir. Entre a luz das casas, a sua pele.

Agora o Tejo. Vivo. Torrente. Lembrante.
Depois um amigo, dois amigos. Papagueamos em silêncio.

Nunca nos lembramos do princípio.
São muitas mães, muitos pais, muitos avós mesmo anteriores a Roma...

Cada zona é qualquer zona. Sobre um sol nascendo, a sua pele.