domingo, 1 de abril de 2012

Mark Lanegan, Lisboa, 31 de Março




Numa coisa tive a mesma sensação que tive com Kurt Cobain dias antes do fatídico dia: a de ausência de bullshit, ou em bom português, de merdas. Não houve cá "obrigado", nem "boa noite Lisboa" como ouvi no péssimo concerto dos Rolling Stones no Alvalade XXI. Mark Lanegan não precisa disso, a ele podem chamar "a voz" que, imagino, Frank Sinatra não há de levar muito a mal. Daí que tendo tocado uns 75% do tempo um ultimo album manifestamente mais fraco que os restantes, deixou-nos a todos saciados ao tutano e com as medidas cheias. E, não vá ele ter algum dia fatídico, há de  voltar de certeza absoluta. Sem graxismos, Lanegan praticamente o declarou. Não há de Mark Lanegan ser Mark Lanegan?