segunda-feira, 18 de julho de 2011

Le Jenou de Claire


É certo que a inteligência do enredo, a riqueza do pormenor, a autenticidade dos personagens, a espiritualidade dos diálogos, a cor do Verão, a beleza dos lugares e aqueles impagáveis actores, entre tanto mais, nos deixam em constante estado de graça cinematográfica, algo tão corrente no cinema de Eric Rohmer como a água que jorra das fontes. Ali parece que o tempo não tem tempo e sua fruição é tão prazerosa que nem o sentimos passar. Mas pela sua geometria tão precisa e provocadora no final acabamos com mais vontade da vida que seguirá dentro de momentos...