sábado, 23 de abril de 2011

Marika Portman



Já vi muitos renascimentos no cinema. E reciclagens, como de Cary Grant para George Clooney que também reciclou Jimmy Stewart de certeza absoluta. Depois existem casos que intrigam mesmo, feitos de semelhanças absolutas completamente separadas no tempo e geografia. 
Ver Marika Green em "Pick Pocket" (O Carteirista) é quase como ter Natalie Portman nos finais dos anos 50 a ser dirigida por Robert Bresson. Fisicamente não se distinguem, a cara é igual, os olhos são os mesmos, o olhar - penetrante -  é que já não, mas ninguém (nos) olha como Natalie Portman. Mesmo assim, não estivesse Marika Green viva e falar-se ia em reencarnação. Ou será que alguém já perguntou se passou por Israel há trinta anos?