Imaginamos a vida dura do trabalhador da fábrica. O tamanho da fila de
trânsito e dos armazéns como quarteirões, como perímetros, estamos na cintura
industrial. Em Espanha chamam-no polígono. A dar
nas vistas o fogo no cimo da chaminé da fábrica. É uma fúria de outro
mundo. Ou a fúria de um outro mundo. Perece de tragédia não estivesse aquele
infernal isqueiro ao alto a toda a hora acendido. A dar medo a quem trabalha.
Pronúncio de uma eminência que nunca se concretiza, central nuclear que é
segura até ao nunca se sabe. Como era possível toda aquela gente ir para ali
trabalhar? Bandeira apocalíptica, fúria em controlado como
porta de entrada no serviço. Bom dia. Eu paralelo levo a sorte de seguir a via do
Cantábrico.
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