sexta-feira, 26 de abril de 2019

128.


Imaginamos a vida dura do trabalhador da fábrica. O tamanho da fila de trânsito e dos armazéns como quarteirões, como perímetros, estamos na cintura industrial. Em Espanha chamam-no polígono. A dar nas vistas o fogo no cimo da chaminé da  fábrica. É uma fúria de outro mundo. Ou a fúria de um outro mundo. Perece de tragédia não estivesse aquele infernal isqueiro ao alto a toda a hora acendido. A dar medo a quem trabalha. Pronúncio de uma eminência que nunca se concretiza, central nuclear que é segura até ao nunca se sabe. Como era possível toda aquela gente ir para ali trabalhar? Bandeira apocalíptica, fúria em controlado como porta de entrada no serviço. Bom dia. Eu paralelo levo a sorte de seguir a via do Cantábrico.


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