terça-feira, 14 de agosto de 2018

114.


ONDE ANDARÃO TODOS AGORA?

À saída alguns becos metem medo
O que vale é que já te mostraram Vigo antes 
Ida e volta entre Balaídos e o casco histórico
Aqui chamam costas às subidas 
Claro que pensaste no mar com o suor quente no teu corpo
Estamos no Ano de Zeus na Tempestade
E há um miradouro a ver de tudo
A 1906 é uma cerveja óptima para conciliar 
Dois irmãos que nunca se deram
Lobos de alcateias distintas
Criados em redor de colheitas 
A única hipótese é esquecer as cercas
Onde andarão teus pais agora
Entre nós havia gente que esteve
Em Roma no tempo dos títeres
Ensaiando odes metálicas.

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