Depois de uma leitura de
Luiz Pacheco (Exercícios de Estilo) do melhor da literatura portuguesa do
século XX, a espaços, entre poças (tantas poças), gente esfomeada, pobre gente,
pobre miséria de gente. Escrever português, literatura dura, pura, de essência:
aberturas revolucionárias, arte & estilo, estratégia ataque-ataque, tiradas
marciais,sublimadas carpintarias. Chef literário de primeira, hotelaria de rua,
restauração da sarjeta. No silêncio das estantes, beber um copo, esquecer.
Alfarrabistas fizeram disso um dinheirão. Fazem. É essa a imortalidade
literária? Junte-se as dezenas de escritores voga directa ao esquecimento
proporcional à fama do momento, temperem-nos com uns poucos, mas bons poucos de
bons, depois aumentem-lhes o lume, inflamem bem, inflamem, que é para nos
despacharmos no firmamento dos anos para as décadas das décadas dos séculos,
tem de ser rápido quanto mais não seja temos ainda os séculos dentro dos
séculos. E esta panela é só um país: Portugal. Portugal Continental e ilhas.
Imaginem então um continente inteiro. Modelem-no como a América do Sul. Podem
jogar panelas com a França, o Reino Unido, a Alemanha, Itália... Olhem para os
Estados Unidos, o México. Deixem de parte África, a Índia, o Japão, a Austrália,
a China...
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