sexta-feira, 22 de setembro de 2017




Até que parámos em Cudillero. Exótico lugar, que na primeira foto remete um pouco a Porto Brandão. Mas pouco a ver, a não ser, talvez, por ali se comer muito peixe. Contem com a identidade asturniana. As cidrerias - foi a primeira vez na vida que vi uma cidraria, e que bebi a cidra autêntica - tão próxima da Somersby como o ténis do ciclismo. Primeiro estranha-se, depois estranha-se menos, vamo-nos habituando ao seu feitio particular e um pouco mal encarado, mas é interessante, e não traz nada de químicos e aditivos, é autêntica que dói, prefiro assim. A cidra veio depois do passeio pelas ruelas estreitas, com algo de mourisco, mas apenas, no tom traduzido no contíguo dos espaços. Verdade é que estamos perto de Gijón, não de Mértola, nada ali alguma vez foi mouro. Esse orgulho emerso em souvenirs de Astúrias Pátria Querida só poderia desembocar no melhor da nossa paragem em Cudillero: as favas! A famosa Fabada Astúriana! E estávamos em pleno calor de Junho. A não perdoar pelo Inverno.