Acabou
finalmente o argumento da "incompetência", da "gasolina
para a fogueira", da "irracionalidade" das medidas,
entre tantas simpatias que nos fartámos de ouvir em repeat e alternância nas suas possíveis e múltiplas variações. Agora só não vê quem não quer o fanatismo
ideológico disfarçado num pacote
à medida dos
escombros de onda possa finalmente emergir o "homem
novo". Tivessem lido as entrelinhas, o "custe
o que custar", o "que
se lixem as eleições", o "queremos
ir além da Troika", o "sejam
menos piegas", o "desemprego
pode ser uma oportunidade", o "emigrem
professores que diz que nos PALOP precisam". Falo na maioria dos moderados mainstream porque
para o resto temos os caceteiros mainstream,
os Cantigas Estevez, João Duques e Blasfemos deste vida, entre outros, a maioria . E o patético e
perigoso Fernando
Ulrich que depois de achar que os nossos impostos deviam
pôr os desempregados
a trabalhar para o BPI continua a chamar um figo à austeridade. Dá mesmo que pensar o quanto Passos,
Relvas e Gaspar se devem ter deliciado com tanta análise branda,
tanta vista grossa, via-se o quadro, o cenário, tudo.
Bem diz o ditado que os cães ladram e a caravana passa. Ai passa,
passa! Por enquanto passa.