sábado, 27 de outubro de 2012

Chama-lhe Mercados




"Os quadros da Goldman Sachs são empurrados para fora da instituição e passam a gravitar na órbita do sistema administrativo. Isso significa que é impossível que votem contra os interesses da Goldman Sachs."

"Têm o poder de arruinar economias como a Grécia. Gira tudo à volta dos mercados dos juros das obrigações. E quando declaram que determinado governo está insolvente as consequências são drásticas. Forçam-no a pedir empréstimos e impõem as medidas de austeridade que empobrecem os países."

"Ninguém alcança poder político sem a aprovação do sector financeiro. Desde o colapso de 2008 vimos que essas instituições são intocáveis. Não podemos fazer nada para as deter. Saquearam o Tesouro dos Estados Unidos e continuam no casino de especulação como antes de 2008."

"São criminosos. No século XVII os especuladores eram enforcados. Mas aqui, todas as instituições, a imprensa, as universidades, os partidos políticos, os sectores executivos do governo, toda a gente dança ao som da música que eles tocam. E não há nada que o cidadão comum possa fazer. Não há nenhum mecanismo dentro das estruturas formais do poder que nos permita lutar contra eles. "

"Estamos a ser destruídos financeiramente, moralmente, politicamente e economicamente por determinadas instituições e o Goldman Sachs é a jóia da coroa dessas instituições. Não conhecem limites, transformam tudo num mercado que exploram até à exaustão ou ao colapso."